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Os costumes dos Índios do Yasuni em exposição

Os autores desta exposição desejam tornar conhecida uma parte do Yasuni ao público: onde ele se situa, o que é, quem são seus moradores e seu modo de vida. Alfredo Cardenas.

Fonte : eluniverso.com
Quito
O nascer e o por do sol na floresta, as orquídeas no topo de uma árvore, a onça, o sorriso das pessoas, o canto dos pássaros e o murmúrio dos insetos podem ser escutados e observados no centro cultural da Pontifícia Universidade Católica de Quito (PUCE) na capital equatoriana.

Neste espaço os sons saem das caixas de som enquanto pode-se apreciar a exposição Yasuni em imagens. Ela apresenta os modos de vida dos moradores e o meio ambiente do parque nacional.

O projeto foi lançado por 5 biólogos fotógrafos da Escola de Ciências Biológicas da PUCE. Esteban Baus, Ruben Jarrin, Megan Westervelt, Jorge Castillo e Lucas Bustamante, seus autores, imortalizaram vários instantes da reserva da biosfera com seus aparelhos fotográficos.

A exposição abre suas portas hoje no Centro Cultural da PUCE. Trata-se de mais de 400 fotografias. Os biólogos contam que para chegar ao Yasuni saindo de Quito, a viagem dura 15 horas por via terrestre, mais 30 minutos por via fluvial. Eles acrescentam que o projeto durou 10 meses.

Las formas de vida de las familias nativas y de sus nuevas generaciones están en la obra. Alfredo Cárdenas

Os modos de vida das famílias indígenas e das novas gerações são apresentados. Alfredo Cardenas

Esteban Baus, diretor e fotógrafo da exibição, conta que para conseguir as fotos sobre a vida familiar dos huaoranis e dos kichwas, o grupo passarou 4 dias e 4 noites com eles.

Graças a isso acrescenta, eles puderam flagrar suas moradias típicas, seu artesanato, seus costumes, sua alimentação e suas lutas para continuar a ser uma comunidade indígena.

“É uma exposição fotográfica cujo objetivo é mostrar a riqueza do Parque Nacional Yasuni aos visitantes de Quito porque poucos dentre eles têm o privilégio de poder visitar a zona. É uma longa viagem e nem sempre eles têm meios para fazê-lo” explica Baus.

Nos cartões postais, pode-se ver por exemplo um guerreiro (caçador) huaorani tecendo semi-nu, pés descalços, ao lado do seu filho pequeno vestido já com roupas e sapatos como nas cidades. Isto mostra bem o desejo de preservar sua cultura mas também de viver junto com as novas gerações que já tem outras influências.

Para realizar este trabalho, os fotógrafos foram às comunidades de Pompeya (onde está uma companhia de petróleo e se encontra a estação científica Yasuni da PUCE), Guiyero, Timpoka, Ganketapare e Anangu. A exposição poderá ser visitada até 28 de Fevereiro próximo .

Está aberta de segunda a sexta-feira de 09h00 a 19h00 horas e sábado de 10h00 a 17h00. Entrada franca.

Os modos de vida das famílias indígenas e das novas gerações são apresentados. Alfredo Cardenas

Date : 06/02/2015

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