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Novo relatório Yasuni já informa sobre trabalhos realizados

A Comissão de Biodiversidade tomou conhecimento no dia 13 de novembro do relatório que compreende o período de maio a outubro do ano passado, e pretende revisar a informação até o final de dezembro próximo.

Se trata de documentos da Petroamazonas e dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça.

A empresa petroleira estatal informa que houve um planejamento para desenvolver o bloco 31 por etapas, e que “neste último semestre foi concluída a perfuração dos poços do campo Apaika, que corresponde aos dez poços que fazem parte da primeira fase”.

Além disso, afirma que no último mês de agosto “finalizou o trabalho de campo para a sísmica 3D”. As autoridades da Petroamazonas disseram que a implementação dessa técnica diminuirá o impacto da intervenção.

O Ministério do Meio Ambiente destaca que o bloco 43 “se encontra na fase 1, que corresponde à construção de obras civis e foi iniciada em meados de agosto”.

Aponta que em setembro foi aceita uma  modificação ao estudo de impacto ambiental “para incluir novas atividades na licença de exploração”, que havia sido concedida à Petroamazonas no último mês de maio.

Por sua parte, o Ministério da Justiça ressalta que “não surgiu nenhuma urgência ou alerta de encontro” com povos em isolamento voluntário, chegando a essa conclusão após analisar 944 relatórios provenientes da estação localizada no parque e de monitoramento por rádio.

A vice-presidente da Mesa, Pamela Falconi (AP), disse que o assunto não ficaria “simplesmente numa transferência de informação à Assembleia”, segundo boletim, e anunciou que até dezembro os dados serão verificados com visitas ao local.

YASunidos espera que a mesa também considere suas observações sobre esse relatório, que foram reunidas num documento entregue terça-feira passada à Assembleia, em que questiona o alcance ao estudo de impacto ambiental. Destaca que “detecta que o documento detalhando as operações que devem ser realizadas no bloco 43 não estão de acordo com o propósito de aplicar os mais altos critérios técnicos e ambientais”.

Exploração petrolífera

No dia 15 de agosto de 2013 o governo pôs fim à iniciativa Yasuni-ITT e solicitou à Assembleia que emitisse uma declaração de interesse nacional à exploração do petróleo, aprovada no dia 3 de outubro do mesmo ano. 

Primeiro relatório

Segundo essa declaração, o Estado deve prestar contas sobre o avanço do processo de exploração.  O primeiro relatório foi entregue em maio. 

© eluniverso.com - traduzido por Luiza Sousa / artigo original