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Protesto em Washington é só o começo das criticas ao Brasil, avisam ativistas

Protesto em Washington é só o começo das criticas ao Brasil, avisam ativistas

Vista da manifestação

Um artigo de Xingu vivo para sempre
Em Washington, no dia 9 de abril de 2012, quando a Dilma se encontrava com o Obama, cerca de 100 pessoas protestaram contra as políticas anti-ambientais e anti-sociais do governo brasileiro – mudanças no Código Florestal, a hidrelétrica de Belo Monte, paralisação da reforma agrária, e principalmente o assassinato de lideranças que lutam pela floresta.

Protesto em Washington é só o começo das criticas ao Brasil, avisam ativistas

Publicado em 09 de abril de 2012
Por Verena Glass

Na manhã desta segunda, 9, cerca de 100 pessoas participaram, em Washington, EUA, de uma marcha e um protesto contra as políticas anti-ambientais e anti-sociais do governo brasileiro – mudanças no Código Florestal, a hidrelétrica de Belo Monte, paralisação da reforma agrária, e principalmente o abandono das lideranças sociais da Amazônia ameaçadas ou assassinadas em função da luta pela floresta. A manifestação ocorreu no mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff se encontrou com seu colega Barack Obama.

De acordo com Andrew Miller, ativista da ONG Amazon Watch, a marcha recebeu muito apoio dos passantes no trajeto até a embaixada brasileira, onde ocorreu o protesto. “Era hora do rush, 9:30 da manhã, e as pessoas buzinavam e acenavam. Foi ótimo”.

Segundo Miller, os manifestantes resolveram não protestar em frente ao hotel onde Dilma estava hospedada porque não havia informação sobre a agenda da presidente. “Fomos pra frente da embaixada, onde sabíamos que os funcionários veriam o ato; e vários carros oficiais tiveram que atravessar o protesto para entrar ou sair do prédio. Ou seja, temos certeza de que o governo brasileiro tomou conhecimento da manifestação”, explica.

Com várias faixas e cartazes, os manifestantes denunciaram o que consideram políticas perversas do governo brasileiropara a Amazônia e na área ambiental, e prestaram comoventes homenagens às lideranças sociais que foram assassinadas na última década por defenderem a floresta, suas terras e seus direitos.

“Temos duas mensagens importantes para o Brasil: uma é que este ato é só o começo das críticas às políticas ambientais e sociais do país que receberá a Rio + 20. A outra é para os familiares das lideranças assassinadas, como Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (mortos há quase um ano em Nova Ipixuna, no Pará, por lutar contra madeireiros ilegais), e para os povos afetados por Belo Monte: estamos solidários a vocês, nos importamos, vocês não serão esquecidos e as suas causas são as nossas. Como não tivemos acesso à agenda oficial dos presidentes Dilma e Obama, esperamos que a imprensa tenha feito alguns questionamentos. Garanto que fizemos um bom trabalho de divulgação das nossas denúncias e causas”, explica Miller.

Banners
Nos cartazes, faixazs e banners, a manifestação em Washington listou denúncias e protestos como:

Sem Medo de Dizer Não Á Bancada Ruralista

A Amazônia e seus Povos Querem Viver: Chega de Matar Ativistas!

O Novo Código Florestal: Veta, Dilma!

Rio-20: Cadê os Direitos Humanos no “Capitali$mo Verde”?

Brasil Exporta Sangue e Destruição da Amazônia

Brasil: Proteja a Amazônia – Pare Belo Monte

Reforma Agrária: Por Justiça Social e Soberania Popular

AOrdem É Acabar com Latifúndio

Progresso É Acabar com Trabalho Escravo

© Xingu vivo para sempre

Date : 11/04/2012

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